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  • Campanha “NÓS QUEREMOS” une food service e pescado contra tarifaço – Seafood Brasil | Seafood Brasil



    Campanha “NÓS QUEREMOS” une food service e pescado contra tarifaço – Seafood Brasil | Seafood Brasil











     


    Campanha “NÓS QUEREMOS” une food service e pescado contra tarifaço
    Food Service

    Campanha “NÓS QUEREMOS” une food service e pescado contra tarifaço

    “NÓS QUEREMOS” será lançada nesta segunda-feira, 6 de outubro, às 17h

    06 de outubro de 2025

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    A campanha “NÓS QUEREMOS” será lançada nesta segunda-feira, 6 de outubro, às 17h, como uma resposta ao aumento tarifário imposto pelos Estados Unidos sobre produtos de exportação brasileiros. A mobilização é promovida pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel-SP) em parceria com a cadeia produtiva do pescado.
     
    O evento será realizado na sede da Associação Paulista de Supermercados (Apas), no Alto da Lapa, em São Paulo, e reunirá representantes de diversos segmentos, incluindo empresários, produtores, distribuidores, entidades de classe e empresas de delivery. O objetivo é articular uma resposta coordenada para mitigar os efeitos econômicos das tarifas, estimular o consumo interno e fortalecer bares, restaurantes e toda a cadeia alimentar nacional.
     
    "A mobilização do setor é essencial, pois os bares e restaurantes são o último elo entre o pescado e o consumidor final. Eles são os que se comunicam com o consumidor final, levando esta importante mensagem. A união da cadeia produtiva, do mar à mesa, gera sinergias capazes de transformar a crise do tarifaço em oportunidade: fortalecer o consumo interno, valorizar nossos produtos e ampliar o hábito de comer pescado no Brasil”, comenta Roberto Imai, diretor da Divisão da Cadeia Produtiva da Pesca e da Aquicultura do Departamento de Agronegócio (DEAGRO) da Fiesp.
     
    Segundo ele, o “NÓS QUEREMOS” vai além de uma reação pontual e pode se consolidar como um programa contínuo, abordando temas como sustentabilidade, capacitação, redução de desperdícios, comércio justo e outros “Essa mobilização cria uma nova cultura de cooperação e comunicação entre produtores, indústria, distribuidores e restaurantes, uma interlocução essencial para gerar resultados duradouros e benéficos para todo o setor e, principalmente, para o consumidor final”, destaca.
     
    Impacto econômico e mobilização do setor
     
    De acordo com a Abrasel-SP, o setor atravessa um momento crítico. As novas tarifas impactam diretamente produtos estratégicos, como pescado, outras proteínas animais e insumos agrícolas, ameaçando a competitividade do Brasil no mercado internacional e colocando em risco milhares de empregos ao longo da cadeia produtiva.
     
    Entre os destaques da programação está a participação da Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), que fará uma apresentação especial com degustações. O objetivo é evidenciar a diversidade e a versatilidade do pescado brasileiro, além de mostrar seu potencial no setor de alimentação fora do lar.
     
    O evento contará com representantes do Ministério da Pesca e Aquicultura, Instituto da Pesca, Apas, Ceagesp, Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), iFood, entre outras lideranças, empresas e associações do setor.
     
    O que é a campanha“NÓS QUEREMOS”?
     
    De caráter nacional, a campanha reúne lideranças estratégicas do setor alimentício brasileiro, com o propósito de transformar um cenário adverso em uma oportunidade de valorização da produção local e incentivo ao consumo interno. Entre seus principais objetivos estão:
     
    =>Estimular bares, restaurantes e estabelecimentos a incluírem pratos com pescado e outros itens impactados pelas tarifas;
     
    =>Criar ações promocionais para impulsionar o consumo desses produtos;
     
    =>Engajar supermercados, padarias e plataformas de delivery na campanha;
     
    =>Sensibilizar o consumidor final sobre a importância de suas escolhas para a economia do País.
     
    A iniciativa conta ainda com o apoio de associações do setor de pescado, redes de varejo, empresas e plataformas de comunicação.
     

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    Editado em 6/10, às 18h58.
    Créditos da imagem: Canva
     


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    A Seafood Brasil é uma plataforma de comunicação destinada a aumentar o consumo e gerar negócios para os atores da cadeia produtiva do pescado. Inaugurada em 2013, conta com um portal, mídias sociais, eventos com a cadeia produtiva e uma revista com cinco edições anuais.

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  • Alimentação fora do lar registra menor prejuízo desde a pandemia – Seafood Brasil | Seafood Brasil



    Alimentação fora do lar registra menor prejuízo desde a pandemia – Seafood Brasil | Seafood Brasil











     


    Alimentação fora do lar registra menor prejuízo desde a pandemia
    Food Service

    Alimentação fora do lar registra menor prejuízo desde a pandemia

    Levantamento da Abrasel mostra queda nos prejuízos e avanço da recuperação para bares e restaurantes em agosto

    02 de outubro de 2025

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    O setor de alimentação fora do lar alcançou em agosto o menor patamar de empresas operando no vermelho desde o início da pandemia de Covid-19. De acordo com levantamento da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), apenas 16% dos estabelecimentos fecharam o mês em prejuízo, enquanto 43% registraram lucro e 40% permaneceram estáveis.

    Recuperação do setor ganha força

    Para o presidente da Abrasel, Paulo Solmucci, os números marcam uma virada significativa. “A redução dos prejuízos é um sinal de que bares e restaurantes estão se adaptando melhor às condições econômicas. O setor passou por um período extremamente difícil, mas agora dá sinais claros de recuperação, o que representa alívio tanto para os empresários quanto para a economia”, destaca.

    Os dados também apontam melhora no faturamento mensal. Em agosto, 39% dos negócios registraram crescimento nas receitas em relação a julho, superando os 34% que tiveram queda. Para 27% dos estabelecimentos, o resultado permaneceu estável.

    Mesmo diante da inflação acumulada de 5,13% nos últimos 12 meses, 36% dos empresários conseguiram ajustar seus preços conforme o índice — cinco pontos percentuais acima do registrado no mesmo período do ano passado. Outros 20% aplicaram reajustes abaixo da inflação, 6% repassaram valores superiores e 38% não alteraram seus cardápios.

    Inadimplência em queda

    Outro ponto positivo é a redução da inadimplência. Atualmente, 64% das empresas não possuem débitos pendentes, um avanço importante em comparação aos últimos anos. Entre as que ainda enfrentam dificuldades, os principais atrasos estão relacionados a impostos federais (71%), estaduais (48%) e empréstimos bancários (35%).

    Segundo Solmucci, fatores como o maior controle financeiro e a redução do desemprego têm sustentado a recuperação. “A queda no desemprego amplia a renda disponível das famílias e estimula o consumo fora do lar. Esse movimento dá mais segurança aos empresários e fortalece a expectativa de crescimento contínuo nos próximos meses”, completa.

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    Créditos imagens: Canva


    Abrasel, alimentação fora do lar, Associação Brasileira de Bares e Restaurantes, pandemia, Paulo Solmucci

     
     

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  • Camarada Camarão estreia no Sul com unidade em Porto Alegre (RS) – Seafood Brasil | Seafood Brasil



    Camarada Camarão estreia no Sul com unidade em Porto Alegre (RS) – Seafood Brasil | Seafood Brasil











     


    Camarada Camarão estreia no Sul com unidade em Porto Alegre (RS)
    Food Service

    Camarada Camarão estreia no Sul com unidade em Porto Alegre (RS)

    Restaurante investe R$ 6 milhões em espaço no BarraShoppingSul, com 230 lugares para oferecer pratos à base de camarão

    01 de outubro de 2025

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    A rede pernambucana de restaurantes Camarada Camarão, conhecida por unir pratos inspirados no litoral nordestino à base de camarão, acaba de chegar ao Sul do Brasil com a inauguração de sua primeira unidade em Porto Alegre (RS). Localizado no BarraShoppingSul, o espaço marca a 33ª abertura da marca que busca consolidar sua estratégia de expansão nacional.

    Com 1.450 m² e capacidade para 230 clientes, o restaurante recebeu um investimento de aproximadamente R$ 6 milhões. A nova operação também resultou na geração de 100 empregos diretos, reforçando o impacto econômico positivo da chegada da rede à capital gaúcha.

    O ambiente foi planejado para oferecer mais do que gastronomia variada com camarão. Em síntese, a unidade conta também com brinquedoteca, área pet, sala para eventos privados e programação de música ao vivo, proporcionando uma experiência para diferentes perfis de público.
     

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    Créditos imagens: Camarada Camarão/Divulgação  


    BarraShoppingSul, Camarada Camarão, camarão, food service, Porto Alegre, Rio Grande do Sul, sul

     
     

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  • Seafood Show Latin America 2025 reforça seu protagonismo no pescado – Seafood Brasil | Seafood Brasil



    Seafood Show Latin America 2025 reforça seu protagonismo no pescado – Seafood Brasil | Seafood Brasil











     


    Seafood Show Latin America 2025 reforça seu protagonismo no pescado
    Comercialização

    Seafood Show Latin America 2025 reforça seu protagonismo no pescado

    Quarta edição do evento realizado em São Paulo reunirá negócios, inovação e gastronomia para impulsionar setor de pescado na América Latina

    30 de setembro de 2025

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    A Seafood Show Latin America (SSLA) chega à sua quarta edição consolidada como o maior encontro da indústria de pescado d América Latina. O evento, que será realizado entre os dias 21 e 23 de outubro no reformulado Distrito Anhembi, em São Paulo, vai reunir empresas, especialistas e profissionais de diversos países.

    Na edição de 2024, a feira recebeu cerca de 4 mil visitantes qualificados, representantes de 24 Estados brasileiros e 18 países, além de mais de 100 marcas expositoras. Em resumo, os números refletem o propósito do evento em ser uma arena de negócios estratégica, dedicada a estimular o consumo de pescado e fortalecer a cadeia que envolve produção, processamento e comercialização de peixes, moluscos e crustáceos.

    América Latina em destaque no consumo e comércio

    A América Latina já se posiciona como um dos principais hubs globais do setor, tanto em oferta quanto em demanda. Segundo a FAO/ONU, o consumo médio per capita na região é de 10,5 kg por ano, mas a expectativa é de crescimento de 33% até 2030. Além disso, mais da metade do comércio de pescado latino-americano ocorre dentro do próprio bloco, o que reforça o potencial de integração regional.

    “No momento em que o Brasil e outros países enfrentam as consequências do tarifaço de Donald Trump, torna-se ainda mais necessária a busca por uma sólida aliança regional”, diz Ricardo Torres, sócio da feira e editor-chefe da plataforma Seafood Brasil.

    Neste contexto, a Associação Brasileira das Indústrias de Pescados (Abipesca), parceira e apoiadora do evento, afirma que em torno de 70% das exportações de pescado do Brasil são direcionadas aos Estados Unidos. “Juntos, somos ao mesmo tempo um grande mercado produtor e um enorme mercado consumidor, com potencial para se ajudar mutuamente e diminuir a dependência de mercados mais convencionais”, complementa Torres.  

    Arena de conteúdo e atrações confirmadas

    Ao longo de três dias, a Arena Talks será o principal espaço de conteúdo, com debates sobre inovação, tendências e desenvolvimento profissional. Um dos nomes confirmados é Caio Camargo, especialista em varejo e inovação com mais de 26 anos de experiência.

    O evento também contará com um painel sobre alimentação fora do lar, conduzido por Simone Galante, CEO da Galunion Consultoria, que apresentará uma pesquisa inédita com insights para bares, restaurantes e operadores de food service.

    Por outro lado, a culinária oriental terá novamente um espaço de destaque com um painel organizado pela Associação Brasileira da Gastronomia Japonesa (ABGJ), reunindo chefs e especialistas para discutir o uso de pescados na cozinha Nikkei e em outras vertentes da gastronomia japonesa.

    Já para o varejo, a novidade será a apresentação de um estudo exclusivo da Scanntech, que traz dados atualizados sobre o comportamento do consumidor e tendências do mercado latino-americano.

    Competições e premiações

    Entre os concursos, ganham destaque a 4ª edição de “Os Melhores Peixeiros do Brasil”, que valoriza o trabalho de profissionais do balcão de pescado, e o Prêmio Seafood Innovation Show, dedicado a inovações em tecnologias, processos e práticas sustentáveis.

    Já o Campeonato Brasileiro de Sushi chega à segunda edição, reunindo os melhores sushimen do País em uma mostra de técnica e criatividade.

    Outro atrativo é o Seafood Service Show, arena gastronômica organizada pela Abrasel, que trará palestras e demonstrações culinárias.

    Evento para networking e relacionamento

    A programação também inclui a Global Reception, recepção oficial da feira. O coquetel reunirá expositores, autoridades, representantes do varejo, food service, indústrias e instituições, além de ser palco para a entrega dos prêmios do evento.
     

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    Créditos imagens: Seafood Brasil


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  • PPM 2024: produção de ostras, vieiras e mexilhões cresce 21,7% em 2024 – Seafood Brasil | Seafood Brasil



    PPM 2024: produção de ostras, vieiras e mexilhões cresce 21,7% em 2024 – Seafood Brasil | Seafood Brasil











     


    PPM 2024: produção de ostras, vieiras e mexilhões cresce 21,7% em 2024
    Aquicultura

    PPM 2024: produção de ostras, vieiras e mexilhões cresce 21,7% em 2024

    Santa Catarina lidera a malacocultura nacional, respondendo por 91% do total produzido no País

    26 de setembro de 2025

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    A malacocultura brasileira registrou um aumento de 21,7% em 2024, alcançando 9,56 mil toneladas.

    Segundo a Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) do IBGE, responsável por divulgar os dados, o crescimento representa uma recuperação significativa já que, no ano anterior, a produção havia sido impactada por fortes chuvas que prejudicaram as atividades do setor. Em termos financeiros, o segmento movimentou R$ 119 milhões, alta de 37% em relação a 2023, refletindo a retomada e o fortalecimento da cadeia produtiva – veja outras notícias do estudo clicando aqui, aqui e aqui

    Santa Catarina impulsiona retomada da produção

    De acordo com a PPM 2024, a Região Sul segue como principal polo da malacocultura no Brasil, sendo responsável por 92,9% da produção nacional. Esse resultado é fortemente influenciado por Santa Catarina, que responde sozinha por 91% do total produzido no País.

    Ainda em 2024, o Estado registrou crescimento de 21%, reflexo da normalização das atividades após os eventos climáticos adversos de 2023. Como maior produtor consolidado, o desempenho catarinense tem impacto direto nos números nacionais.

    Municípios catarinenses concentram 88,1% da produção

    Os principais municípios produtores também estão localizados em Santa Catarina: Florianópolis, Palhoça, Bombinhas, Penha, São José e Governador Celso Ramos formam o grupo líder, respondendo juntos por 88,1% de toda a produção brasileira.
     

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    Créditos imagens: Seafood Brasil


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  • PPM 2024: produção de camarão bate recorde com 146,8 mil ton. em 2024 – Seafood Brasil | Seafood Brasil



    PPM 2024: produção de camarão bate recorde com 146,8 mil ton. em 2024 – Seafood Brasil | Seafood Brasil











     


    PPM 2024: produção de camarão bate recorde com 146,8 mil ton. em 2024
    Aquicultura

    PPM 2024: produção de camarão bate recorde com 146,8 mil ton. em 2024

    Nordeste concentra 99,7% da carcinicultura nacional, com destaque para Ceará e Rio Grande do Norte

    24 de setembro de 2025

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    A produção brasileira de camarão atingiu 146,8 mil toneladas em 2024, estabelecendo um novo recorde para o setor. O volume representa um crescimento de 15,2% em relação a 2023, enquanto o valor de produção chegou a R$ 3,1 bilhões, avanço de 16,3% no mesmo período. As informações são da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) do IBGE.

    Ainda de acordo com a pesquisa, o setor mantém uma trajetória de expansão contínua desde 2017, após superar os desafios provocados pelo vírus da mancha branca, que impactou fortemente a carcinicultura nacional em anos anteriores.

    Nordeste domina a produção nacional

    Segundo o PPM 2024, do total produzido de camarão no Brasil, 99,7% têm origem na Região Nordeste, com Ceará e Rio Grande do Norte se destacando como principais polos.

    Neste contexto, o Ceará lidera, sendo responsável por 57,1% da produção brasileira, enquanto o Rio Grande do Norte ocupa a segunda posição, com 21,5%. Somados, os dois Estados registraram um aumento conjunto de aproximadamente 18 milhões de quilos em relação a 2023.

    Ceará concentra os maiores produtores municipais

    Já no recorte entre os municípios, a pesquisa constata que Aracati (CE) segue na liderança da produção de camarão nacional com 18 mil toneladas, número esse que equivale a 12,2% da produção nacional e 21,4% da estadual. Na sequência, estão Jaguaruana (CE), que representa 8,8%, e Pendências (RN), com 6,5% do total nacional — este último sendo responsável por 30,4% da produção potiguar.

    Completam ainda o ranking Russas (CE) e São João do Jaguaribe (CE), com 4,2% e 3,6% de participação, respectivamente. Por fim, o PPM 2024 constatou que todos os cinco municípios registraram alta na produção em 2024, consolidando ainda mais o Nordeste como o principal polo da carcinicultura no Brasil.

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  • PPM 2024: Sul e Sudeste impulsionam produção de peixes em 10,3% – Seafood Brasil | Seafood Brasil



    PPM 2024: Sul e Sudeste impulsionam produção de peixes em 10,3% – Seafood Brasil | Seafood Brasil











     


    PPM 2024: Sul e Sudeste impulsionam produção de peixes em 10,3%
    Aquicultura

    PPM 2024: Sul e Sudeste impulsionam produção de peixes em 10,3%

    Paraná segue como líder entre os Estados. Entre os municípios, Morada Nova de Minas (MG) e Nova Aurora (PR) seguem na liderança da produção

    23 de setembro de 2025

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    De acordo com a Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) do IBGE, a produção nacional de peixes registrou um crescimento de 10,3% em 2024, alcançando 724,9 mil toneladas. O desempenho resultou em um valor de produção de R$ 7,7 bilhões, representando um avanço de 15,8% em relação ao ano anterior, segundo dados divulgados pela pesquisa.

    Segundo o estudo, esse aumento foi impulsionado principalmente pelas Regiões Sul e Sudeste, que são, respectivamente, a primeira e a segunda maiores produtoras do País. O Sul apresentou um crescimento de 12,4%, equivalente a 28,1 mil toneladas a mais, e mantém a liderança desde 2016, respondendo atualmente por 35,2% da produção nacional. Já o Sudeste, com alta de 19,9% (acréscimo de 23,2 mil toneladas), assumiu a vice-liderança, antes ocupada pelo Nordeste, que agora aparece em terceiro lugar, com 17,5%.

    Na sequência, vem a Região Norte, responsável por 16,5% da produção, enquanto o Centro-Oeste, com 11,5%, foi a única região a registrar queda no período analisado.

    Paraná atinge recorde histórico e reforça liderança

    No cenário estadual, o Paraná, que se destaca pela produção de tilápia (leia mais clicando aqui) segue como líder absoluto desde 2016. Em 2024, o Estado registrou o maior aumento quantitativo da série histórica, com crescimento de 14,0%, alcançando 27,0% do total nacional.

    São Paulo manteve a segunda posição, com 9,7% da produção brasileira, impulsionado por um aumento de 9,5 mil toneladas. Em terceiro lugar, Minas Gerais apresentou o segundo maior crescimento absoluto do País, somando 13,2 mil toneladas adicionais e assumindo a posição que antes era de Rondônia, agora quarto colocado, com 8,2%.

    Municípios de destaque concentram 13,7% da produção nacional

    No ranking municipal, o PPM 2024 constatou que Morada Nova de Minas (MG) segue como o maior produtor de peixes do Brasil, registrando mais uma alta na produção. Nova Aurora (PR), que já ocupou a primeira posição, também apresentou crescimento. Juntas, as duas cidades representam 7,4% da produção nacional.

    Na sequência, aparecem Jatobá (PE), Palotina (PR) e Assis Chateaubriand (PR). Somados, os 5 municípios respondem por 13,7% da piscicultura brasileira, reforçando a concentração produtiva em polos estratégicos para o setor.

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  • Exportações de pescado do RN aos EUA caem 80% após tarifaço – Seafood Brasil | Seafood Brasil



    Exportações de pescado do RN aos EUA caem 80% após tarifaço – Seafood Brasil | Seafood Brasil











     


    Exportações de pescado do RN aos EUA caem 80% após tarifaço
    Comercialização

    Exportações de pescado do RN aos EUA caem 80% após tarifaço

    Tarifa de 50% imposta pelos EUA reduz exportações de atum e preocupa setor pesqueiro do Rio Grande do Norte

    23 de setembro de 2025

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    As exportações de pescado do Rio Grande do Norte para os Estados Unidos registraram uma queda expressiva de 80% após a implementação de uma tarifa de importação de 50% pelo governo norte-americano. A medida, que entrou em vigor recentemente, impactou diretamente a indústria pesqueira do RN, reduzindo o volume destinado ao mercado dos EUA para apenas 20% do que era exportado anteriormente. As informações são do portal Por dentro do RN. 

    De acordo com o Sindicato da Indústria da Pesca do RN (Sindipesca), a situação levou à paralisação de metade da frota de embarcações de pesca de atum, um dos principais produtos exportados pelo Estado. O volume exportado, que antes girava em torno de 300 toneladas por mês, caiu para menos de 50 toneladas. Parte do custo adicional está sendo absorvida pelas indústrias locais e parte repassada aos compradores por meio de negociações diretas.

    Apesar da forte retração, o setor ainda não registrou demissões. Algumas empresas do setor pesqueiro optaram por conceder férias aos trabalhadores como estratégia para manter empregos diante da queda na produção.

    Impacto nas exportações gerais do Estado

    Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as exportações totais do Rio Grande do Norte para os EUA recuaram 74% entre julho e agosto, passando de US$ 6,25 milhões para US$ 1,62 milhão.

    Neste contexto, os segmentos mais afetados foram o pescado e o sal marinho, ambos com forte participação no mercado norte-americano.

    O presidente do Sindipesca-RN, Arimar França Filho, afirmou que há expectativa pela rápida regulamentação do Plano Brasil Soberano, que prevê linhas de crédito e outras medidas de apoio às empresas para evitar demissões. Ele também ressaltou que a abertura do mercado europeu pode ser uma alternativa estratégica para compensar parte das perdas com os Estados Unidos.

    Setor salineiro também sofre impactos

    O setor salineiro do RN, que destinava 47% das exportações aos EUA, também foi fortemente atingido. Segundo Airton Torres, presidente do Sindicato da Indústria de Extração do Sal (Siesal), o prejuízo é considerado “incalculável”. Ele alertou ainda para o risco de que clientes perdidos não sejam recuperados no futuro.

    Mesmo diante das dificuldades, as empresas do setor não planejam cortes de pessoal no momento, priorizando a manutenção dos empregos.

    Entre as medidas adotadas para mitigar os efeitos da crise, está a ampliação temporária do Programa de Estímulo ao Desenvolvimento Industrial do RN (Proedi), que dobrou os incentivos do ICMS e garantiu até R$ 2 milhões em crédito presumido. Além disso, foi discutida em Brasília a inclusão do sal no programa Reintegra, durante reunião com o vice-presidente Geraldo Alckmin.

    Mobilização em busca de soluções

    A Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN) tem atuado em conjunto com os governos federal e estadual na busca por soluções.

    O presidente da entidade, Roberto Serquiz, participou de uma missão aos Estados Unidos para apresentar os impactos do “tarifaço” às instituições locais. Ele destacou que o atum do Rio Grande do Norte possui características que dificultam sua substituição no mercado norte-americano.

    De acordo com Serquiz, a prioridade é preservar empregos e diversificar mercados. Algumas empresas estão programando férias coletivas e aceitando sacrificar margens de lucro para manter as operações. Os próximos 6 meses serão decisivos para avaliar se haverá desligamentos ou perdas estruturais no setor.

    Diversificação de mercados como alternativa

    O secretário-adjunto de Desenvolvimento Econômico do RN, Hugo Fonseca, reforçou que o governo estadual está atuando para incentivar a diversificação das exportações.

    Ele destacou como sinais positivos o crescimento das exportações brasileiras para o México, que aumentaram 43,8%, e para o Mercosul, com alta de 40,4% em agosto. Esses números indicam oportunidades para reduzir a dependência do mercado norte-americano.

    Em nível nacional, o Plano Brasil Soberano prevê R$ 30 bilhões em crédito via Fundo Garantidor de Exportações, aumento das alíquotas do Reintegra, prorrogação do regime de drawback e apoio aos produtores por meio de compras públicas. A expectativa é que essas linhas de crédito sejam regulamentadas ainda em setembro, beneficiando diretamente empresas do Rio Grande do Norte e fortalecendo o setor pesqueiro.

     

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    PPM 2024: tilápia segue líder e representa 68,9% da produção nacional
    Aquicultura

    PPM 2024: tilápia segue líder e representa 68,9% da produção nacional

    Região Sul concentra quase metade da produção de pescado, com para Paraná sendo responsável por 38,2% do total brasileira

    22 de setembro de 2025

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    A produção de tilápia continua sendo o principal motor da piscicultura brasileira, respondendo por 68,9% de todo o pescado produzido no país em 2024, segundo dados da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) do IBGE. O volume alcançou 499,4 mil toneladas, o que representa um crescimento de 12,8% em relação a 2023 – saiba mais sobre om panorama da piscicultura brasileira clicando aqui. 

    Neste contexto, quase metade dessa produção (47,5%) vem da Região Sul, com destaque para o Paraná, líder nacional no cultivo da espécie. O Estado respondeu por 190,5 mil toneladas, equivalentes a 38,2% da produção brasileira, com a tilápia representando impressionantes 97,5% do pescado produzido na região. Ainda em 2024, a produção paranaense teve um salto de 14,7%.

    Na segunda posição aparece São Paulo, responsável por 13,4% da produção nacional, após registrar um crescimento de 18,2% no ano. Já Minas Gerais ocupa o terceiro lugar, com 11,7% do total brasileiro, impulsionado principalmente pela expansão no cultivo de tilápia — 13 milhões dos 13,2 milhões de quilos adicionais vieram dessa espécie.

    Crescimento dos peixes redondos

    Depois da tilápia, os peixes redondos, que incluem tambaqui, tambacu e tambatinga, aparecem como segundo grupo mais produzido no Brasil. Em 2024, a soma dessas espécies atingiu 168,4 mil toneladas, ou 23,2% da produção nacional, registrando crescimento de 6,7%.

    A Região Norte se mantém como principal produtora, respondendo por 62,3% do total, com destaque para Rondônia, que sozinha concentra 33,5% da produção nacional. No Estado, o tambaqui domina, representando 93,8% do pescado cultivado. Em seguida, aparecem Mato Grosso (16,3%), onde predominam o tambacu e a tambatinga, e o Maranhão (12,3%), cuja produção é mais equilibrada entre as três espécies.

    Outras espécies ganham espaço

    O grupo classificado como “Outros Peixes”, que reúne espécies como carpa, pintado, surubim, cachara, pacu, patinga e matrinxã, somou 57,1 mil toneladas em 2024. A Região Sul respondeu por 31,3% desse volume, enquanto Mato Grosso se destacou individualmente como o maior produtor estadual, com 19% do total, ou 10,9 mil toneladas.
     

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    Tarifaço: pescado segue pressionado; BNDES abre protocolo para crédito – Seafood Brasil | Seafood Brasil











     


    Tarifaço: pescado segue pressionado; BNDES abre protocolo para crédito
    Comercialização

    Tarifaço: pescado segue pressionado; BNDES abre protocolo para crédito

    Mais de um mês após a entrada em vigor das novas taxas, o setor busca alternativas para reduzir prejuízos e reverter tarifas

    19 de setembro de 2025

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    O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) abriu, nesta quinta-feira (18), o protocolo para a linha de crédito do Plano Brasil Soberano para empresas afetadas pelo tarifaço. A medida vem mais de um mês após a entrada em vigor das novas taxas, que pressionam o setor de pescado. O segmento busca alternativas para reduzir prejuízos bilionários e reverter as tarifas sobre exportações aos Estados Unidos.
     
    Conforme informações do governo, no Plano Brasil Soberano, ao todo, estão disponíveis R$ 40 bilhões, sendo R$ 30 bilhões com recursos do Fundo Garantidor de Exportações (FGE) e R$ 10 bilhões do banco. Os recursos vão financiar capital de giro, investimentos em adaptação da atividade produtiva, aquisição de máquinas e equipamentos e busca de novos mercados.
     
    Como solicitar o crédito do Plano Brasil Soberano
     
    O primeiro passo para solicitar acesso ao crédito é verificar se a empresa é elegível. A consulta pode ser feita em uma página criada no portal do BNDES. Os interessados precisam se autenticar utilizando a plataforma GOV.BR, exclusivamente por meio do certificado digital da empresa. Após a autenticação, o sistema informa se a empresa é elegível e quais soluções do Plano Brasil Soberano podem ser solicitadas.
     
    Com essas informações, a recomendação é que a empresa entre em contato com o banco com o qual já possui relacionamento. No caso das grandes empresas, também é possível fazer a solicitação diretamente ao BNDES.
     
    O tarifaço em ação
     
    Desde que entrou em vigor, no dia 6 de agosto, o tarifaço de 50% imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, sobre produtos brasileiros exportados aos EUA tem causado apreensão e provocado inúmeros impactos na cadeia produtiva nacional.
     
    Conforme a Associação Brasileira das Indústrias de Pescados (Abipesca), a medida impacta diretamente cerca de 70% das exportações de pescado brasileiro. Diante desse cenário preocupante e mesmo após o anúncio do Governo Federal sobre o Plano Brasil Soberano, Medida Provisória (MP) criada para reduzir os impactos econômicos da elevação unilateral das tarifas de importação, o setor de pescado continua a sofrer e a se movimentar para reverter os efeitos do tarifaço.
     
    Em 3 de setembro, a diretoria da Abipesca esteve nos Estados Unidos para participar da audiência pública da Seção 301, que investiga as práticas comerciais do Brasil com os EUA, realizada pela Comissão de Comércio Internacional americana. Em nota, a associação informou que “a investigação não tem qualquer relação com o pescado brasileiro e que, portanto, é razoável estender a isenção tarifária já aplicada a outros produtos também aos frutos do mar do Brasil”.
     
    O diretor-executivo da entidade, Jairo Gund, destacou que a aplicação de tarifas sobre produtos como tilápia, lagosta, pargo, atum e corvina – que conquistaram espaço crescente no mercado americano – traria prejuízos diretos ao consumidor dos EUA. “O aumento das tarifas elevará os preços para os consumidores americanos, que passarão a ter acesso apenas a alternativas de qualidade inferior. O Brasil fornece pescado produzido em sistemas altamente tecnológicos, atendendo aos rígidos requisitos sanitários e comerciais exigidos pelos Estados Unidos”, afirmou.
     
    Além da qualidade e da estabilidade de fornecimento, a nota da associação ressalta os benefícios diretos para os EUA, como a geração de empregos, preços mais competitivos ao consumidor, segurança alimentar e confiabilidade da cadeia de suprimentos e o compromisso ambiental, exemplificado em políticas de gestão pesqueira e cotas de captura. “Conclusão: a imposição de tarifas sobre pescado brasileiro enfraqueceria o comércio bilateral e penalizaria diretamente os consumidores americanos”, completa a nota.
     
    Recalculando rotas e contabilizando impactos
     
    Entre os impactos já sofridos e temidos com o tarifaço dos EUA, a Associação dos Piscicultores em Águas Paulistas e da União (PeixeSP) estima que, até o final de 2025, a tilápia produzida no Estado pode registrar um prejuízo superior a R$ 75 milhões em receita, conforme publicação da Feedfood.
     
    A análise foi realizada com base em dados do relatório de exportações da Embrapa Pesca e Aquicultura. Assim, a PeixeSP destaca que a perda estimada reflete diretamente os embarques previstos pelas empresas locais, que representam a parcela mais expressiva das vendas internacionais.
     
    Para mitigar os impactos, a atuação da associação ocorre em múltiplas frentes, como na pressão política junto às autoridades norte-americanas, no apoio às indústrias afetadas e no acesso a mecanismos de compensação fiscal e financeira, como o programa ProAtivo e o programa Desenvolve SP.
     
    Segundo Marilsa Patrício, secretária-executiva da Peixe SP, a defesa das indústrias paulistas é essencial para assegurar a continuidade da inserção da piscicultura no mercado internacional. Nos primeiros seis meses do ano, os Estados Unidos adquiriram mais de 2.300 toneladas de tilápia paulista, evidenciando o potencial do setor.
     
    No cenário nacional, muitas empresas estão redirecionando parte da produção para o mercado interno, ajustando volumes de abate e equipes de trabalho, como relata o presidente da Associação Brasileira da Piscicultura (PeixeBR), Francisco Medeiros, em publicação do O Presente Rural.
     
    No entanto, a realocação enfrenta limites: os filés frescos de tilápia, por exemplo, têm poucos mercados alternativos capazes de absorver os volumes antes enviados aos Estados Unidos. “O Canadá é uma opção, mas a demanda equivale a apenas 10% do que exportávamos aos EUA. É um mercado muito restrito para produtos premium como os nossos”, afirma Medeiros.
     
    No início de setembro, o consumo segue estável no mercado interno, mas o excesso de oferta devido à suspensão das exportações já pressiona os preços pagos aos produtores. Além disso, a autorização para importação de tilápia do Vietnã, concedida pelo governo brasileiro, também tem preocupação os produtores nacionais.
     

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    Créditos da imagem: Seafood Brasil

     


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