Campanha “NÓS QUEREMOS” une food service e pescado contra tarifaço
“NÓS QUEREMOS” será lançada nesta segunda-feira, 6 de outubro, às 17h
06 de outubro de 2025
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Notícias do Pescado
04 de dezembro de 2025
Alimentação fora do lar registra menor prejuízo desde a pandemia – Seafood Brasil | Seafood Brasil
Alimentação fora do lar registra menor prejuízo desde a pandemia
Levantamento da Abrasel mostra queda nos prejuízos e avanço da recuperação para bares e restaurantes em agosto
02 de outubro de 2025
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O setor de alimentação fora do lar alcançou em agosto o menor patamar de empresas operando no vermelho desde o início da pandemia de Covid-19. De acordo com levantamento da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), apenas 16% dos estabelecimentos fecharam o mês em prejuízo, enquanto 43% registraram lucro e 40% permaneceram estáveis.
Recuperação do setor ganha força
Para o presidente da Abrasel, Paulo Solmucci, os números marcam uma virada significativa. “A redução dos prejuízos é um sinal de que bares e restaurantes estão se adaptando melhor às condições econômicas. O setor passou por um período extremamente difícil, mas agora dá sinais claros de recuperação, o que representa alívio tanto para os empresários quanto para a economia”, destaca.
Os dados também apontam melhora no faturamento mensal. Em agosto, 39% dos negócios registraram crescimento nas receitas em relação a julho, superando os 34% que tiveram queda. Para 27% dos estabelecimentos, o resultado permaneceu estável.
Mesmo diante da inflação acumulada de 5,13% nos últimos 12 meses, 36% dos empresários conseguiram ajustar seus preços conforme o índice — cinco pontos percentuais acima do registrado no mesmo período do ano passado. Outros 20% aplicaram reajustes abaixo da inflação, 6% repassaram valores superiores e 38% não alteraram seus cardápios.
Inadimplência em queda
Outro ponto positivo é a redução da inadimplência. Atualmente, 64% das empresas não possuem débitos pendentes, um avanço importante em comparação aos últimos anos. Entre as que ainda enfrentam dificuldades, os principais atrasos estão relacionados a impostos federais (71%), estaduais (48%) e empréstimos bancários (35%).
Segundo Solmucci, fatores como o maior controle financeiro e a redução do desemprego têm sustentado a recuperação. “A queda no desemprego amplia a renda disponível das famílias e estimula o consumo fora do lar. Esse movimento dá mais segurança aos empresários e fortalece a expectativa de crescimento contínuo nos próximos meses”, completa.
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Créditos imagens: Canva
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Notícias do Pescado
04 de dezembro de 2025
Camarada Camarão estreia no Sul com unidade em Porto Alegre (RS) – Seafood Brasil | Seafood Brasil
Camarada Camarão estreia no Sul com unidade em Porto Alegre (RS)
Restaurante investe R$ 6 milhões em espaço no BarraShoppingSul, com 230 lugares para oferecer pratos à base de camarão
01 de outubro de 2025
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A rede pernambucana de restaurantes Camarada Camarão, conhecida por unir pratos inspirados no litoral nordestino à base de camarão, acaba de chegar ao Sul do Brasil com a inauguração de sua primeira unidade em Porto Alegre (RS). Localizado no BarraShoppingSul, o espaço marca a 33ª abertura da marca que busca consolidar sua estratégia de expansão nacional.
Com 1.450 m² e capacidade para 230 clientes, o restaurante recebeu um investimento de aproximadamente R$ 6 milhões. A nova operação também resultou na geração de 100 empregos diretos, reforçando o impacto econômico positivo da chegada da rede à capital gaúcha.
O ambiente foi planejado para oferecer mais do que gastronomia variada com camarão. Em síntese, a unidade conta também com brinquedoteca, área pet, sala para eventos privados e programação de música ao vivo, proporcionando uma experiência para diferentes perfis de público.
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Créditos imagens: Camarada Camarão/Divulgação
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Notícias do Pescado
04 de dezembro de 2025
Seafood Show Latin America 2025 reforça seu protagonismo no pescado – Seafood Brasil | Seafood Brasil
Seafood Show Latin America 2025 reforça seu protagonismo no pescado
Quarta edição do evento realizado em São Paulo reunirá negócios, inovação e gastronomia para impulsionar setor de pescado na América Latina
30 de setembro de 2025
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A Seafood Show Latin America (SSLA) chega à sua quarta edição consolidada como o maior encontro da indústria de pescado d América Latina. O evento, que será realizado entre os dias 21 e 23 de outubro no reformulado Distrito Anhembi, em São Paulo, vai reunir empresas, especialistas e profissionais de diversos países.
Na edição de 2024, a feira recebeu cerca de 4 mil visitantes qualificados, representantes de 24 Estados brasileiros e 18 países, além de mais de 100 marcas expositoras. Em resumo, os números refletem o propósito do evento em ser uma arena de negócios estratégica, dedicada a estimular o consumo de pescado e fortalecer a cadeia que envolve produção, processamento e comercialização de peixes, moluscos e crustáceos.
América Latina em destaque no consumo e comércio
A América Latina já se posiciona como um dos principais hubs globais do setor, tanto em oferta quanto em demanda. Segundo a FAO/ONU, o consumo médio per capita na região é de 10,5 kg por ano, mas a expectativa é de crescimento de 33% até 2030. Além disso, mais da metade do comércio de pescado latino-americano ocorre dentro do próprio bloco, o que reforça o potencial de integração regional.
“No momento em que o Brasil e outros países enfrentam as consequências do tarifaço de Donald Trump, torna-se ainda mais necessária a busca por uma sólida aliança regional”, diz Ricardo Torres, sócio da feira e editor-chefe da plataforma Seafood Brasil.
Neste contexto, a Associação Brasileira das Indústrias de Pescados (Abipesca), parceira e apoiadora do evento, afirma que em torno de 70% das exportações de pescado do Brasil são direcionadas aos Estados Unidos. “Juntos, somos ao mesmo tempo um grande mercado produtor e um enorme mercado consumidor, com potencial para se ajudar mutuamente e diminuir a dependência de mercados mais convencionais”, complementa Torres.
Arena de conteúdo e atrações confirmadas
Ao longo de três dias, a Arena Talks será o principal espaço de conteúdo, com debates sobre inovação, tendências e desenvolvimento profissional. Um dos nomes confirmados é Caio Camargo, especialista em varejo e inovação com mais de 26 anos de experiência.
O evento também contará com um painel sobre alimentação fora do lar, conduzido por Simone Galante, CEO da Galunion Consultoria, que apresentará uma pesquisa inédita com insights para bares, restaurantes e operadores de food service.
Por outro lado, a culinária oriental terá novamente um espaço de destaque com um painel organizado pela Associação Brasileira da Gastronomia Japonesa (ABGJ), reunindo chefs e especialistas para discutir o uso de pescados na cozinha Nikkei e em outras vertentes da gastronomia japonesa.
Já para o varejo, a novidade será a apresentação de um estudo exclusivo da Scanntech, que traz dados atualizados sobre o comportamento do consumidor e tendências do mercado latino-americano.
Competições e premiações
Entre os concursos, ganham destaque a 4ª edição de “Os Melhores Peixeiros do Brasil”, que valoriza o trabalho de profissionais do balcão de pescado, e o Prêmio Seafood Innovation Show, dedicado a inovações em tecnologias, processos e práticas sustentáveis.
Já o Campeonato Brasileiro de Sushi chega à segunda edição, reunindo os melhores sushimen do País em uma mostra de técnica e criatividade.
Outro atrativo é o Seafood Service Show, arena gastronômica organizada pela Abrasel, que trará palestras e demonstrações culinárias.
Evento para networking e relacionamento
A programação também inclui a Global Reception, recepção oficial da feira. O coquetel reunirá expositores, autoridades, representantes do varejo, food service, indústrias e instituições, além de ser palco para a entrega dos prêmios do evento.
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Créditos imagens: Seafood Brasil
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Notícias do Pescado
04 de dezembro de 2025
PPM 2024: produção de ostras, vieiras e mexilhões cresce 21,7% em 2024 – Seafood Brasil | Seafood Brasil
PPM 2024: produção de ostras, vieiras e mexilhões cresce 21,7% em 2024
Santa Catarina lidera a malacocultura nacional, respondendo por 91% do total produzido no País
26 de setembro de 2025
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A malacocultura brasileira registrou um aumento de 21,7% em 2024, alcançando 9,56 mil toneladas.
Segundo a Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) do IBGE, responsável por divulgar os dados, o crescimento representa uma recuperação significativa já que, no ano anterior, a produção havia sido impactada por fortes chuvas que prejudicaram as atividades do setor. Em termos financeiros, o segmento movimentou R$ 119 milhões, alta de 37% em relação a 2023, refletindo a retomada e o fortalecimento da cadeia produtiva – veja outras notícias do estudo clicando aqui, aqui e aqui.
Santa Catarina impulsiona retomada da produção
De acordo com a PPM 2024, a Região Sul segue como principal polo da malacocultura no Brasil, sendo responsável por 92,9% da produção nacional. Esse resultado é fortemente influenciado por Santa Catarina, que responde sozinha por 91% do total produzido no País.
Ainda em 2024, o Estado registrou crescimento de 21%, reflexo da normalização das atividades após os eventos climáticos adversos de 2023. Como maior produtor consolidado, o desempenho catarinense tem impacto direto nos números nacionais.
Municípios catarinenses concentram 88,1% da produção
Os principais municípios produtores também estão localizados em Santa Catarina: Florianópolis, Palhoça, Bombinhas, Penha, São José e Governador Celso Ramos formam o grupo líder, respondendo juntos por 88,1% de toda a produção brasileira.
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Créditos imagens: Seafood Brasil
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Notícias do Pescado
04 de dezembro de 2025
PPM 2024: produção de camarão bate recorde com 146,8 mil ton. em 2024 – Seafood Brasil | Seafood Brasil
PPM 2024: produção de camarão bate recorde com 146,8 mil ton. em 2024
Nordeste concentra 99,7% da carcinicultura nacional, com destaque para Ceará e Rio Grande do Norte
24 de setembro de 2025
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A produção brasileira de camarão atingiu 146,8 mil toneladas em 2024, estabelecendo um novo recorde para o setor. O volume representa um crescimento de 15,2% em relação a 2023, enquanto o valor de produção chegou a R$ 3,1 bilhões, avanço de 16,3% no mesmo período. As informações são da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) do IBGE.
Ainda de acordo com a pesquisa, o setor mantém uma trajetória de expansão contínua desde 2017, após superar os desafios provocados pelo vírus da mancha branca, que impactou fortemente a carcinicultura nacional em anos anteriores.
Nordeste domina a produção nacional
Segundo o PPM 2024, do total produzido de camarão no Brasil, 99,7% têm origem na Região Nordeste, com Ceará e Rio Grande do Norte se destacando como principais polos.
Neste contexto, o Ceará lidera, sendo responsável por 57,1% da produção brasileira, enquanto o Rio Grande do Norte ocupa a segunda posição, com 21,5%. Somados, os dois Estados registraram um aumento conjunto de aproximadamente 18 milhões de quilos em relação a 2023.
Ceará concentra os maiores produtores municipais
Já no recorte entre os municípios, a pesquisa constata que Aracati (CE) segue na liderança da produção de camarão nacional com 18 mil toneladas, número esse que equivale a 12,2% da produção nacional e 21,4% da estadual. Na sequência, estão Jaguaruana (CE), que representa 8,8%, e Pendências (RN), com 6,5% do total nacional — este último sendo responsável por 30,4% da produção potiguar.
Completam ainda o ranking Russas (CE) e São João do Jaguaribe (CE), com 4,2% e 3,6% de participação, respectivamente. Por fim, o PPM 2024 constatou que todos os cinco municípios registraram alta na produção em 2024, consolidando ainda mais o Nordeste como o principal polo da carcinicultura no Brasil.
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Créditos imagens: Seafood Brasil
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Notícias do Pescado
04 de dezembro de 2025
PPM 2024: Sul e Sudeste impulsionam produção de peixes em 10,3% – Seafood Brasil | Seafood Brasil
PPM 2024: Sul e Sudeste impulsionam produção de peixes em 10,3%
Paraná segue como líder entre os Estados. Entre os municípios, Morada Nova de Minas (MG) e Nova Aurora (PR) seguem na liderança da produção
23 de setembro de 2025
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De acordo com a Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) do IBGE, a produção nacional de peixes registrou um crescimento de 10,3% em 2024, alcançando 724,9 mil toneladas. O desempenho resultou em um valor de produção de R$ 7,7 bilhões, representando um avanço de 15,8% em relação ao ano anterior, segundo dados divulgados pela pesquisa.
Segundo o estudo, esse aumento foi impulsionado principalmente pelas Regiões Sul e Sudeste, que são, respectivamente, a primeira e a segunda maiores produtoras do País. O Sul apresentou um crescimento de 12,4%, equivalente a 28,1 mil toneladas a mais, e mantém a liderança desde 2016, respondendo atualmente por 35,2% da produção nacional. Já o Sudeste, com alta de 19,9% (acréscimo de 23,2 mil toneladas), assumiu a vice-liderança, antes ocupada pelo Nordeste, que agora aparece em terceiro lugar, com 17,5%.
Na sequência, vem a Região Norte, responsável por 16,5% da produção, enquanto o Centro-Oeste, com 11,5%, foi a única região a registrar queda no período analisado.
Paraná atinge recorde histórico e reforça liderança
No cenário estadual, o Paraná, que se destaca pela produção de tilápia (leia mais clicando aqui) segue como líder absoluto desde 2016. Em 2024, o Estado registrou o maior aumento quantitativo da série histórica, com crescimento de 14,0%, alcançando 27,0% do total nacional.
Já São Paulo manteve a segunda posição, com 9,7% da produção brasileira, impulsionado por um aumento de 9,5 mil toneladas. Em terceiro lugar, Minas Gerais apresentou o segundo maior crescimento absoluto do País, somando 13,2 mil toneladas adicionais e assumindo a posição que antes era de Rondônia, agora quarto colocado, com 8,2%.
Municípios de destaque concentram 13,7% da produção nacional
No ranking municipal, o PPM 2024 constatou que Morada Nova de Minas (MG) segue como o maior produtor de peixes do Brasil, registrando mais uma alta na produção. Nova Aurora (PR), que já ocupou a primeira posição, também apresentou crescimento. Juntas, as duas cidades representam 7,4% da produção nacional.
Na sequência, aparecem Jatobá (PE), Palotina (PR) e Assis Chateaubriand (PR). Somados, os 5 municípios respondem por 13,7% da piscicultura brasileira, reforçando a concentração produtiva em polos estratégicos para o setor.
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Notícias do Pescado
04 de dezembro de 2025
Exportações de pescado do RN aos EUA caem 80% após tarifaço – Seafood Brasil | Seafood Brasil
Exportações de pescado do RN aos EUA caem 80% após tarifaço
Tarifa de 50% imposta pelos EUA reduz exportações de atum e preocupa setor pesqueiro do Rio Grande do Norte
23 de setembro de 2025
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As exportações de pescado do Rio Grande do Norte para os Estados Unidos registraram uma queda expressiva de 80% após a implementação de uma tarifa de importação de 50% pelo governo norte-americano. A medida, que entrou em vigor recentemente, impactou diretamente a indústria pesqueira do RN, reduzindo o volume destinado ao mercado dos EUA para apenas 20% do que era exportado anteriormente. As informações são do portal Por dentro do RN.
De acordo com o Sindicato da Indústria da Pesca do RN (Sindipesca), a situação levou à paralisação de metade da frota de embarcações de pesca de atum, um dos principais produtos exportados pelo Estado. O volume exportado, que antes girava em torno de 300 toneladas por mês, caiu para menos de 50 toneladas. Parte do custo adicional está sendo absorvida pelas indústrias locais e parte repassada aos compradores por meio de negociações diretas.
Apesar da forte retração, o setor ainda não registrou demissões. Algumas empresas do setor pesqueiro optaram por conceder férias aos trabalhadores como estratégia para manter empregos diante da queda na produção.
Impacto nas exportações gerais do Estado
Segundo dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), as exportações totais do Rio Grande do Norte para os EUA recuaram 74% entre julho e agosto, passando de US$ 6,25 milhões para US$ 1,62 milhão.
Neste contexto, os segmentos mais afetados foram o pescado e o sal marinho, ambos com forte participação no mercado norte-americano.
O presidente do Sindipesca-RN, Arimar França Filho, afirmou que há expectativa pela rápida regulamentação do Plano Brasil Soberano, que prevê linhas de crédito e outras medidas de apoio às empresas para evitar demissões. Ele também ressaltou que a abertura do mercado europeu pode ser uma alternativa estratégica para compensar parte das perdas com os Estados Unidos.
Setor salineiro também sofre impactos
O setor salineiro do RN, que destinava 47% das exportações aos EUA, também foi fortemente atingido. Segundo Airton Torres, presidente do Sindicato da Indústria de Extração do Sal (Siesal), o prejuízo é considerado “incalculável”. Ele alertou ainda para o risco de que clientes perdidos não sejam recuperados no futuro.
Mesmo diante das dificuldades, as empresas do setor não planejam cortes de pessoal no momento, priorizando a manutenção dos empregos.
Entre as medidas adotadas para mitigar os efeitos da crise, está a ampliação temporária do Programa de Estímulo ao Desenvolvimento Industrial do RN (Proedi), que dobrou os incentivos do ICMS e garantiu até R$ 2 milhões em crédito presumido. Além disso, foi discutida em Brasília a inclusão do sal no programa Reintegra, durante reunião com o vice-presidente Geraldo Alckmin.
Mobilização em busca de soluções
A Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Norte (FIERN) tem atuado em conjunto com os governos federal e estadual na busca por soluções.
O presidente da entidade, Roberto Serquiz, participou de uma missão aos Estados Unidos para apresentar os impactos do “tarifaço” às instituições locais. Ele destacou que o atum do Rio Grande do Norte possui características que dificultam sua substituição no mercado norte-americano.
De acordo com Serquiz, a prioridade é preservar empregos e diversificar mercados. Algumas empresas estão programando férias coletivas e aceitando sacrificar margens de lucro para manter as operações. Os próximos 6 meses serão decisivos para avaliar se haverá desligamentos ou perdas estruturais no setor.
Diversificação de mercados como alternativa
O secretário-adjunto de Desenvolvimento Econômico do RN, Hugo Fonseca, reforçou que o governo estadual está atuando para incentivar a diversificação das exportações.
Ele destacou como sinais positivos o crescimento das exportações brasileiras para o México, que aumentaram 43,8%, e para o Mercosul, com alta de 40,4% em agosto. Esses números indicam oportunidades para reduzir a dependência do mercado norte-americano.
Em nível nacional, o Plano Brasil Soberano prevê R$ 30 bilhões em crédito via Fundo Garantidor de Exportações, aumento das alíquotas do Reintegra, prorrogação do regime de drawback e apoio aos produtores por meio de compras públicas. A expectativa é que essas linhas de crédito sejam regulamentadas ainda em setembro, beneficiando diretamente empresas do Rio Grande do Norte e fortalecendo o setor pesqueiro.
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Créditos imagens: Seafood Brasil
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Notícias do Pescado
04 de dezembro de 2025
PPM 2024: tilápia segue líder e representa 68,9% da produção nacional – Seafood Brasil | Seafood Brasil
PPM 2024: tilápia segue líder e representa 68,9% da produção nacional
Região Sul concentra quase metade da produção de pescado, com para Paraná sendo responsável por 38,2% do total brasileira
22 de setembro de 2025
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A produção de tilápia continua sendo o principal motor da piscicultura brasileira, respondendo por 68,9% de todo o pescado produzido no país em 2024, segundo dados da Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM) do IBGE. O volume alcançou 499,4 mil toneladas, o que representa um crescimento de 12,8% em relação a 2023 – saiba mais sobre om panorama da piscicultura brasileira clicando aqui.
Neste contexto, quase metade dessa produção (47,5%) vem da Região Sul, com destaque para o Paraná, líder nacional no cultivo da espécie. O Estado respondeu por 190,5 mil toneladas, equivalentes a 38,2% da produção brasileira, com a tilápia representando impressionantes 97,5% do pescado produzido na região. Ainda em 2024, a produção paranaense teve um salto de 14,7%.
Na segunda posição aparece São Paulo, responsável por 13,4% da produção nacional, após registrar um crescimento de 18,2% no ano. Já Minas Gerais ocupa o terceiro lugar, com 11,7% do total brasileiro, impulsionado principalmente pela expansão no cultivo de tilápia — 13 milhões dos 13,2 milhões de quilos adicionais vieram dessa espécie.
Crescimento dos peixes redondos
Depois da tilápia, os peixes redondos, que incluem tambaqui, tambacu e tambatinga, aparecem como segundo grupo mais produzido no Brasil. Em 2024, a soma dessas espécies atingiu 168,4 mil toneladas, ou 23,2% da produção nacional, registrando crescimento de 6,7%.
A Região Norte se mantém como principal produtora, respondendo por 62,3% do total, com destaque para Rondônia, que sozinha concentra 33,5% da produção nacional. No Estado, o tambaqui domina, representando 93,8% do pescado cultivado. Em seguida, aparecem Mato Grosso (16,3%), onde predominam o tambacu e a tambatinga, e o Maranhão (12,3%), cuja produção é mais equilibrada entre as três espécies.
Outras espécies ganham espaço
O grupo classificado como “Outros Peixes”, que reúne espécies como carpa, pintado, surubim, cachara, pacu, patinga e matrinxã, somou 57,1 mil toneladas em 2024. A Região Sul respondeu por 31,3% desse volume, enquanto Mato Grosso se destacou individualmente como o maior produtor estadual, com 19% do total, ou 10,9 mil toneladas.
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04 de dezembro de 2025
Tarifaço: pescado segue pressionado; BNDES abre protocolo para crédito – Seafood Brasil | Seafood Brasil
Tarifaço: pescado segue pressionado; BNDES abre protocolo para crédito
Mais de um mês após a entrada em vigor das novas taxas, o setor busca alternativas para reduzir prejuízos e reverter tarifas
19 de setembro de 2025
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04 de dezembro de 2025






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